O Unicismo surgiu no final do segundo século da era cristã. A dificuldade de conciliar o monoteísmo judaico com a doutrina da Trindade, reconhecida e propagada pela Igreja, levou parte dos cristãos desta época a rejeitarem o ensino trinitariano. Na pessoa do bispo Sabélio, o Unicismo ganhou forças para enfrentar o posicionamento predominante dos trinitarianos na Igreja.
Mais que uma controvérsia teológica, os unicistas propunham em sua teologia que a doutrina da Trindade seria uma heresia que conduziria os cristãos à idolatria. Partindo do princípio de que Deus é um, Sabélio e seus companheiros desenvolveram o raciocínio unicista afirmando que se há um único Deus, e tanto Deus Pai quanto Jesus Cristo e o Espírito Santo são Deus, logo Pai, Filho e Espírito Santo são uma única pessoa. Acreditaram que afirmar que Pai, Filho e Espírito Santo são três pessoas do único Deus seria o mesmo que exercer fé em três deuses distintos.
Segundo o Unicismo, o que nós chamamos de "pessoas" na divindade são, na verdade, os modos em que Deus se revelou à humanidade. Deus teria se revelado como "Pai" no Antigo Testamento, como "Filho" na encarnação, e como "Espírito Santo" a partir do Pentecostes até os dias atuais. Esta linha do pensamento unicista lhe permitiu ser conhecido como Modalismo, e em referência a Sabélio foi chamado também de Sabelianismo.
Em contraposição à verdade bíblica de que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16), desenvolveu-se o pensamento do "patripassianismo" (pater: pai - passio: sofrimento), que afirma que foi o próprio Deus Pai quem encarnou-se no ventre de Maria virgem e sofreu pelos nossos pecados. O perigo deste pensamento reside na rejeição da grandiosidade do amor divino ao entregar pelos pecadores seu único Filho.
O patripassianismo aniquilaria também, mesmo que os unicistas não aceitassem, a humanidade de Jesus e a intensidade do sofrimento da Paixão, pois já que era Deus sofrendo, em nada precisaria da ajuda que Jesus pediu ao Pai na angústia do Getsêmani.
A base bíblica utilizada para apoiar o Unicismo é, majoritariamente, tirada do Antigo Testamento, quando ainda o Filho e o Espírito Santo eram desconhecidos pelos homens. As poucas referências utilizadas com base no Novo Testamento só poderão ser utilizadas se outras forem desprezadas. As referências neotestamentárias preferidas pelos unicistas são: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30; 17:11) e "Quem vê a mim, vê o Pai" (João 14:9), mas interpretando exegeticamente, vemos que outras referências bíblicas deverão ser anuladas, principalmente os versículos que evidenciam o relacionamento do Filho com o Pai. Enquanto Jesus, resumidadamente, diz "Eu e o Pai somos um" em João 10:30, a oração intercessória registrada em 17:21-23 deixa explícito a que tipo de unidade Jesus se refere quando fala do Pai:
"Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles
também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós
somos um: eu neles e tu em mim.
Que eles sejam levados à plena unidade, para que o
mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste."
O pedido de Jesus nesta oração revela a natureza da unidade que ele tem com o Pai. Sua vontade é que os crentes sejam um, ASSIM COMO ELE E O PAI. Deixaremos todos de ser indivíduos e seremos uma única pessoa? É certo que não. Mas estando em Cristo, seremos todos membros de um só corpo, todos os salvos do mundo somos um no Senhor, assim como o Pai e o Filho o são. Jesus deseja que sejamos levados por Deus à PLENA UNIDADE, e assim seremos amados pelo Pai, tanto quanto o Filho o é. Se a plena unidade do Pai com o Filho é como a que ele deseja para os fiéis, não resta dúvidas de que Deus é um, como a Igreja é uma, como a Noiva do Cordeiro é uma, como o casal é um. Deus é um em plenitude. A essência, o poder, a glória e autoridade de Deus não variam do Pai para o Filho, nem do Filho para o Espírito Santo, assim como para o Senhor nenhum de nós é maior ou melhor do que alguém.
Além deste versículo, o batismo de Jesus no Jordão deixa evidente que não era o Pai quem estava nas águas sendo batizado. O Filho está nas águas, o Pai dá testemunho do Filho de sobre as nuvens, e o Espírito Santo desce sobre Jesus em forma de uma pomba. Pela primeira vez Deus se revela aos homens em plenitude.
Quando João vê a sala do trono de Deus em Apocalipse 5, ele vê o Pai sentado no trono e também o Cordeiro no meio do trono e dos vinte e quatro anciãos. Ele se aproximou e tomou o livro selado das mãos do que estava assentado sobre o trono para o abrir. O Cordeiro é louvado pelos anciãos que dizem: "Digno és, pois morreste e reviveste, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda língua, tribo, povo e nação". João não viu o Pai abrir o livro, nem viu apenas aquele que estava assentado no trono; ele viu também o Cordeiro que se aproximou e tomou o livro. É evidente que o Pai e o Filho não são a mesma pessoa.
Quando Jesus está esclarecendo aos discípulos que é necessário que Ele volte ao Pai para enviar o Consolador, está claramente dizendo que ENVIARÁ o Consolador (João 16:7), e que se ele não for o Consolador não virá, por isso precisa ir. Jesus diz também que o Espírito Santo não dará testemunho próprio, mas falará de Jesus. Esta afirmação deixa claríssima a verdade de que Jesus não é o Espírito Santo.
Na controvérsia com os judeus em João 8:12-19, Jesus defende a veracidade de seu testemunho servindo-se da Lei judaica, que diz que o testemunho de uma única pessoa só deverá ser tomado como verdadeiro se alguém testemunhar com ele a mesma coisa. Com base nisto, Jesus afirma que não dá testemunho único de si mesmo, pois o Pai também testifica dele. Dizer que Jesus e o Pai são uma única pessoa é o mesmo que dizer que Jesus trapaceou os judeus usando a Lei, pois disse que o Pai é outra pessoa que também é testemunha dele.
No Getsêmani, Jesus ora ao Pai pedido-lhe que fizesse passar dele aquela agonia, mas admite: "Seja feita todavia a Tua vontade, não a minha!" (Lc 22:42). Com esta frase, podemos ver perfeitamente que, nesta ocasião, a vontade de Jesus e a vontade do Pai não são a vontade de uma única pessoa.
A clareza da insolidez da doutrina unicista fez com que o Unicismo fosse rechaçado pela Igreja por volta de 260 d.C. e condenado no primeiro concílio de Constantinopla em 381. Embora os teólogos da época estivessem decididos contra o Unicismo, ainda observou-se a continuação do movimento e a existência de seguidores em muitos lugares. No terceiro concílio de Constantinopla (680 d.C) o Sabelianismo é citado outra vez, sendo finalmente rejeitado o batismo de Sabélio que utilizava somente o nome de Jesus.
Recentemente (pouco antes do século XX), o Unicismo ressurgiu com caráter pentecostal. As principais igrejas unicistas brasileiras são o Tabernáculo da Fé, o Ministério Voz da Verdade, a Igreja Pentecostal Unida do Brasil (de onde saiu o Ministério da Igreja Voz da Verdade) e a Igreja de Deus do 7º Dia.
Para a maioria dos unicistas, crer na doutrina da Trindade é cometer idolatria, e não ser batizado apenas em nome de Jesus impede o crente de ter acesso à graça de Deus. Geralmente o unicista crê que o batismo unicista é fator imprescindível para salvação, enquanto o batismo trinitariano leva o homem à condenação. Grande parte deles evita manter contato com crentes trinitarianos, salvo raras exceções como o Ministério Voz da Verdade, que mesmo discordando (e até afrontando) da doutrina da Trindade mantém uma aparente comunhão com as igrejas trinitarianas. Os seguidores do Tabernáculo da Fé são majoritariamente defensores de um tipo de doutrina da predestinação que anula a doutrina da eleição. Sob o seu ponto de vista, todos aqueles que serão salvos irão mais cedo ou mais tarde negar a doutrina da Trindade.
Dúvidas frequentes permeiam o meio trinitariano em relação aos unicistas. Estamos certos de que o batismo não é suficiente para salvar e de que a fé em Cristo Jesus é a fonte de toda a salvação, mas não sabemos até onde podemos manter comunhão com seguidores do Unicismo. Teoricamente refutamos a doutrina unicista, mas na prática cantamos os louvores compostos por eles em nossos cultos (com ênfase nas músicas do conjunto Voz da Verdade), principalmente nas igrejas trinitarianas pentecostais.
Não somos capazes de julgar a unção do Espírito Santo nos louvores deste conjunto, mas sabemos que negar que Deus enviou seu único Filho é heresia.
Diante disto, o melhor que temos a fazer é seguir os conselhos sábios dos apóstolos Paulo e João: "Examinai tudo e retende o que é bom" (1Ts 5:21), mas "não creiais a todo espírito" (1Jo 4:1). Por isto devemos examinar sempre as Escrituras, tendo cuidado de nossas almas e da ortodoxia cristã.
Trinitariano convicto,
Marcelo Reis.
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A Divindade de Jesus
Como Devo Crer na Trindade?
A clareza da insolidez da doutrina unicista fez com que o Unicismo fosse rechaçado pela Igreja por volta de 260 d.C. e condenado no primeiro concílio de Constantinopla em 381. Embora os teólogos da época estivessem decididos contra o Unicismo, ainda observou-se a continuação do movimento e a existência de seguidores em muitos lugares. No terceiro concílio de Constantinopla (680 d.C) o Sabelianismo é citado outra vez, sendo finalmente rejeitado o batismo de Sabélio que utilizava somente o nome de Jesus.
Recentemente (pouco antes do século XX), o Unicismo ressurgiu com caráter pentecostal. As principais igrejas unicistas brasileiras são o Tabernáculo da Fé, o Ministério Voz da Verdade, a Igreja Pentecostal Unida do Brasil (de onde saiu o Ministério da Igreja Voz da Verdade) e a Igreja de Deus do 7º Dia.
Para a maioria dos unicistas, crer na doutrina da Trindade é cometer idolatria, e não ser batizado apenas em nome de Jesus impede o crente de ter acesso à graça de Deus. Geralmente o unicista crê que o batismo unicista é fator imprescindível para salvação, enquanto o batismo trinitariano leva o homem à condenação. Grande parte deles evita manter contato com crentes trinitarianos, salvo raras exceções como o Ministério Voz da Verdade, que mesmo discordando (e até afrontando) da doutrina da Trindade mantém uma aparente comunhão com as igrejas trinitarianas. Os seguidores do Tabernáculo da Fé são majoritariamente defensores de um tipo de doutrina da predestinação que anula a doutrina da eleição. Sob o seu ponto de vista, todos aqueles que serão salvos irão mais cedo ou mais tarde negar a doutrina da Trindade.
Dúvidas frequentes permeiam o meio trinitariano em relação aos unicistas. Estamos certos de que o batismo não é suficiente para salvar e de que a fé em Cristo Jesus é a fonte de toda a salvação, mas não sabemos até onde podemos manter comunhão com seguidores do Unicismo. Teoricamente refutamos a doutrina unicista, mas na prática cantamos os louvores compostos por eles em nossos cultos (com ênfase nas músicas do conjunto Voz da Verdade), principalmente nas igrejas trinitarianas pentecostais.
Não somos capazes de julgar a unção do Espírito Santo nos louvores deste conjunto, mas sabemos que negar que Deus enviou seu único Filho é heresia.
Diante disto, o melhor que temos a fazer é seguir os conselhos sábios dos apóstolos Paulo e João: "Examinai tudo e retende o que é bom" (1Ts 5:21), mas "não creiais a todo espírito" (1Jo 4:1). Por isto devemos examinar sempre as Escrituras, tendo cuidado de nossas almas e da ortodoxia cristã.
Trinitariano convicto,
Marcelo Reis.
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Como Devo Crer na Trindade?
por favor estou muito aflito(duvidoso) mas a igreja voz da é mesmo uma ceita?
ResponderExcluirA Paz do Senhor, meu irmão.
ResponderExcluirA Igreja Voz da Verdade defende o unicismo, e isto por si só já é uma heresia. Mas quanto a classificá-la como uma seita, eu (particularmente) prefiro ser mais cauteloso.
Uma seita não é carcterizada por uma única atitude. À parte da maioria das seitas, a Igreja Voz da Verdade não se julga a única igreja perfeita e não se intitula uma igreja salvífica (que tem poder para salvar).
Embora sejam defensores do unicismo e, consequentemente, do batismo apenas em nome de Jesus, não acreditam que este batismo seja objeto de salvação como todas as seitas o crêem sobre seu próprio batismo.
Por outro lado, as características que não classificam a Voz da Verdade como seita não a livra do rol das heresias, afinal O UNICISMO É HERÉTICO E ANTIBÍBLICO.
Podemos considerar uma seita a organização que prega a salvação pelas obras (anulando o sacrifício de Cristo), a regeneração batismal (que anula a renovação pelo Espírito Santo), que negue a encarnação ou a ressurreição corporal de Jesus Cristo, que veja em seu líder a representação de Deus ou a restauração do ministério profético. Outra característica inevitável das seitas é o uso de escritos equiparados à Bíblia em autoridade.
No caso da Voz da Verdade percebemos reverência à Palavra de Deus, mas um terrível equívoco quanto à composição da divindade, nada mais.
Espero ter ajudado.
SAUDAÇÕES
ResponderExcluirEstive passeando pela internet e encontrei seu site, e fiquei um tanto decepcionado pela criticas ferreinhas as outras instituições religiosas. Não sou Evangélico e nem Católico, não tenho nenhuma influência católica, porem sou grande leitor da Bíblia Sagrada, grande estudioso do assunto, e li o texto sobre o Unicismo e confesso que já tinha estudado sobre este assunto, alias tinha essa linha de pensamento.
Depois da leitura no seu site tive ainda mais convicção da unicidade de Deus, pois tive o lado à versão da tri- unidade de Deus Quando leio a Bíblia do antigo ao novo testamento realmente confesso que não consigo entender a “santíssima trindade”, sempre existiu um único Deus, creio no Pai no Filho e no Espírito Santo, manifestações de um único Deus, no qual tudo se cumpriu no filho Jesus, no velho testamento Jeová no novo testamento Jesus, isso é tão claro para mim, fiquei pensando se é porque eu não tenha, nenhuma influencia Católica no qual instituiu a santíssima trindade; creio que não!
Mas o motivo do meu comentário não é esta questão; Percebi também que trechos do texto são extraídos de outros sites de instituições religiosas. O motivo de minha decepção é uma instituição ou Pastor que diz evangélico fazendo criticas a outras instituições.
Talvez não sejam somente críticas, pois criticar este assegurado na Constituição Federal, o problema é um preconceito disfarçado de “placa de Igreja”. Um dos piores crises mundiais e genocídios foi o preconceito, chamar de seita instituições religiosas que prega Cristo, saiba a diferença de religião crista e seita, não quero citar nomes, mas busquei informações desta instituição que você chama de seita que tem um conjunto musical do mesmo nome. E percebi que eles são tão ou mais cristãos que você, pois eles acreditam mais em Jesus Cristo Que você, pois para eles Jesus è Deus, nem a segunda e nem a terceira pessoa, como é posta pela “santíssima trindade”, falo isso, pois para ser uma seita tem que negar ou não crer em cristo por isso o nome religião cristã.
Não estou aqui para defender e nem julgar ninguém Vamos!!!
Vamos ser cristãos inteligentes, você já notou a fama da grande parte dos evangélicos do Brasil! “São” Intransigentes ou são semi analfabetos ou pobres!
Antes de ficarmos circulando informações supostamente tendenciosas ou sem conhecimento dos fatos. Estará proferindo ofensas e inverdades.
Vamos analisar as informações, sem preconceito, qualquer assunto que achamos que nos favorece ou desagrada nossos oponentes se torna arma em uma guerra de palavras.
Vamos basear nossas criticas na política do amor e paz, chega de guerras santas que são forjadas por pessoas pobres de espírito onde sua sabedoria se baseia a mediocridade da falácia e da discórdia.
O fundamento que Deus nos transmite é o amor seja qual for o credo ou Religião. Os postolos levavam o evangelho em vários países e sempre pregavam o amor de Jesus Cristo e não falam mal dos credos ou modos de outros povos.
Crentes inteligentes se lapidam no momento que se volta para si e analisam sua própria consciência. Amem!
Sugestão: Sugiro o estudo sobre o processo da escolha da palavra Santíssimo Trindade por Roma a situação política no período que foi instituída e Constantino Imperador Romano (Imperador Pagão) que iniciou o processo de reformulação da religião. Encontrará surpresas, pois Roma tinha influencias gregas e egípcias no seu período de expansão, “para agradar gregos e troianos (egípcios)” encontrou uma solução.
Diferenças e semelhanças entre Sabelio e Tertuliano
Continua…
Ricardo, me desculpe pela demora em perceber uma coisa que antes não havia notado em seu comentário. No mês de novembro eu não estava bem de saúde e, só agora, relendo seu comentário é que pude perceber que li "às pressas" seu comentário.
ExcluirNão chamei a Igreja Voz da Verdade de seita, e ainda disse que prefiro ser cauteloso quanto a isso.
Quanto ao seu convite para sermos inteligentes sobre a fama dos evangélicos brasileiros serem intransigentes analfabetos e pobres, mais me parece que se trata de uma taxação preconceituosa da por sua parte, embora seja exatamente disto que você está me acusando. Estranhíssimo alguém que diz ter estudado tanto sobre o assunto não conhecer as estatísticas que apontam a considerável redução de analfabetismo nos lugares onde chega uma igreja evangélica. O interesse pelo conhecimento das Escrituras levou muito mais gente a ser alfabetizado do que você imagina. Me sinto orgulhoso da certeza que tenho de que o índice de analfabetismo nas igrejas evangélicas é muitíssimo menor do que o índice apontado fora dela.
Sua afirmação de que os apóstolos pregavam o Evangelho sem questionar as doutrinas de outros grupos religiosos cristãos também vem esclarecer que as epístolas pastorais do Novo Testamento não fizeram parte de seu acurado e profundo estudo das Escrituras Sagradas.
Quanto às sugestões dos estudos que vc fez, por vezes já os li, por recomendação de outros antitrinitarianos. Pena que nenhum deles fosse de algum autor dos tempos de Constantino ou que não tivesse aversão à doutrina da Trindade.
A paz do senhor meu amado ir. O UNICISMO N É HERETICO E NEM ANTIBÍBLICO... a igreja unicista n nega a ressurreição corporal de jesus, e a unicidade n é uma ceita ...
Excluira palavra de Deus mesmo diz em : ATOS: 3:38
para batizar em nome de JESUS CRISTO... Pai, filho e espirito santo se manisfesta em um só....
Para os seus defensores, é um dos dogmas centrais da fé cristã, e considerado um mistério. Tais denominações consideram-se monoteístas.
ResponderExcluirO termo “Trindade”, para expressar a idéia de que a unidade divina existiria em três pessoas distintas, foi Tertuliano. No início do século III, em sua obra “Adversus Praxeas” (2,4; 8,7), ele utilizou o termo latino de “trinitas”. Antes disso, e no Oriente cristão, só há o registo do termo grego “Τριας” nos escritos de Teófilo de Antioquia (“Três Livros a Autolycus”, 2, 15) redigidos por volta do ano de 180 d.C.
Pelo menos a Igreja Católica anuncia e ensina o mistério da Santíssima Trindade com base em citações bíblicas, mas desencoraja uma profunda investigação no sentido de querer decifrá-lo.
Santo Agostinho, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou e esforçou-se exaustivamente por compreender e desvendar este enigma. Após muito tempo de reflexão, esforço e trabalho, chegou à conclusão que nós, devido à nossa mente extremamente limitada, nunca poderíamos compreender e assimilar plenamente a dimensão (infinita) de Deus somente com as nossas próprias forças e o nosso raciocínio. Concluiu que a compreensão plena e definitiva deste grande enigma só é possível quando, na vida eterna, nos encontrarmos no Paraíso com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Todos os seus ensinamentos têm fundamentos, com bases pagãs, são sustentados com a palavra ‘MISTÉRIO’.Em Apocalipse 18:4, 5 esta escrito: “E ouvi outra voz do céu que dizia: Sai dela, povo meu,para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela “. Veja o que diz Apocalipse 17:4,5 sobre isto: ‘E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas, e tinha na sua mão um Cálice de ouni cheio das abominações e da imundícia da sua Prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das Prostituições e abominações da terra’:
Obrigado pela atenção
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Filipenses 2:5-8 Amém
ResponderExcluiré realmente muitas pessoas indoutas que não buscam conhecimento sobre a verdade biblica defendida na igreja primitiva e que se baseiam em termos especulativos que não edificam em nada tem perecido por negar esta mensagem tão clara que é a manifestação de Deus em carne e tem como alicerce uma teoria de pessoas dentro da divindade criada por um homen há séculos atraz e que traz dentro de si mesmo elementos gregos pagãos fazendo com que o deus deste século leve mais e mais pessoas ao abismo por sentirem prazer na mentira adotada como verdade. Mas lembrem se que os Judeus da epoca de Jesus que cuidavam ter a vida eterna nas escrituras mas negavam ao Senhor da Glória que naquele instante estava vestido de carne humana e dentro das limitações humanas e que advertia os nunca tiveram duvidas sobre a divindade por eles defendida
ResponderExcluirQuero deixar claro aqui que nós, trinitarianos, cremos sim que Jesus é Deus encarnado (Isaías 9:6; João 20:28; Apocalipse 1:7,8). E cremos também que o Pai o enviou (João 8:18; 5:36; 6:57 etc. - diferentemente de o Pai se encarnar), cremos ainda que se assentou à destra do Pai (Mc 16:19; Hb 10:12; Hb 12:2, etc. - e não no lugar do Pai), e também aceitamos que Cristo foi oferecido em sacrifício a Deus Pai, e não a si mesmo.
ResponderExcluirNão somos capazes de negar também a manifestação triúna de Deus no batismo de Jesus no rio Jordão. O Filho sendo batizado nas águas, o Pai lhe conferindo do céu a credibilidade devida, e o Espírito Santo manifestando-se em forma de uma pomba são base suficientes para crermos sim que estamos falando de três seres co-iguais e distintos em pessoalidade.
Com base no que lemos na Bíblia estabelecemos nossas doutrinas, não necessitamos de Sabélio, Ário, Marcião ou qualquer heresiarca que se opusesse às clarezas do texto sagrado.
Sola Scriptura. Só na Bíblia temos suficientes bases bíblicas para não crermos no Unicismo.
Paz e Bem, por Cristo Jesus, nosso Senhor e Deus.
Também ha na bíblia bases bíblicas para não crêrmos na trindade.... Cl: 2:9..
Excluire Tg 2:19
então nós podemos ler que no principio era o verbo, e o verbo estava com o Pai e o verbo era o Pai. e outra coisa vocês que acreditam em uma trindade nunca deixaram de ser católicos haja vista que Lutero mesmo depois da reforma não deixou de ser padre
ResponderExcluirDepende, danisaque... Se vc pretende interpretar este texto em detrimento dos outros que apresentei, teremos que discordar. Mas se quiser ler o texto DENTRO DO CONTEXTO, vamos la.
ResponderExcluirNO PRINCIPIO era o Verbo,o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. O Verbo se fez carne e habitou entre os homens.
Agora, mesmo alterando a palavra Deus para Pai, como vc sugeriu, nao estaremos infringindo nenhuma doutrina biblica, pois Jesus eh Pai Eterno conforme Is 9:6.
Agora, a respeito de vc considerar que ainda somos catolicos por crer na Trindade, tomo a liberdade de dizer-lhe que falta isto para ser cristao... Pois o Cristianismo prega que Deus enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar, nao que Ele mesmo tenha vindo se matar por nos.
Dou gloria a Deus pela vida de Lutero, que nao mediu esforcos para conhecer e prosseguir em conhecer a Palavra de Deus, mesmo que esta discordasse das crencas de sua igreja. Fico feliz tambem por Lutero ter dado maior importancia a mensagem que pregava do que ao titulo que carregava.
Na boca dum padre ou pastor, dum reverendo ou dum presbitero, bispo ou apostolo, o verdadeiro Evangelho produz conversao de vidas pela acao do Espirito Santo. O que nao deve ser mudado eh o conteudo da mensagem, a verdade do Evangelho.
como voce explica o filho ter nascido de mulher?
ResponderExcluirPra lhe ser honesto, não entendo o que esta sua úiltima pergunta tem a ver com a Trindade, mas seguindo sua linha de raciocínio, seria estranho Jesus simplesmente se materializar, deixar de nascer de mulher, e se dizer como um de nós.
ExcluirPara que Jesus fosse como um de nós, um pouco menor do que os anjos, era necessário nascer de uma mulher. Este nascimento era promessa de Deus: "A virgem conceberá e dará à luz um filho, e se chamará Emanuel" (Is 7:14). Também o anjo Gabriel ao anunciar o nascimento de Jesus a Maria disse: "Eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, e o chamarás Jesus. Ele será grande, e será chamado FILHO DO ALTÍSSIMO, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. (...) O Espírito Santo descerá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá, por isto o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus" (Lc 1:31-35).
Sinceramente não vi necessidade de explicar de explicar como o Filho nasceu de mulher... mas foi assim.
O termo trindade nem existe na bíblia. A bíblia de capa a capa prega a existência de um único Deus.
ResponderExcluirreflitam Jesus pediu aos discípulos que batizassem as pessoas no nome do pai, filho e espirito santo, vejam o que aconteceu em atos 2:38 " Arrependei-vos e cada um de vós sejam batizados em nome do senhor Jesus para remissão de pecados e recebereis o dom do espirito santo" atos 19:5 "quando ouviram isso foram batizados em nome do senhor Jesus". Todos ele entenderam que o nome seria Jesus, pois pai, filho e espirito santo são titulos assim como adonai, yeshua entre outros.
Voc~es podem até negar a crença na unicidade, mas não podem negar que todos dentro da biblia sem exceção, foram batizados em nome de Jesus. Então poque chamar de heresia uma coisa que os próprios discípulos seguiram? até onde sei toda escritura é divinamente inspirada.
Quanto a história, todo estudante dessa área sabe que antes da suposta conversão de Constantino numa se reverenciou uma trindade e sim Jesus como único Deus, e ninguém era batizado na forma trinitariana. Os próprios registros (enciclopédia) católica admite isto. A adoração pagã desse imperador é introduzida na igreja, este adorava uma trindade composta por pai, mãe e filho, que reverenciava o deus sol.
Há um livro muito bom que se chama revelação ensina a biblia duas doutrinas conflitantes? de A.j.BORGES. Expõe toda a historia da igreja, origem da trindade e unicidade.
Fico triste ao vê pregadores detonando os unicistas, por crerem em Jesus como único senhor, pois a bíblia também fala que quem tem o filho tem também o pai. Pois esse termo filho só teve inicio no nascimento do menino Jesus. Muitos sabem disso mais por seus cargos renomados não podem simplicidentado disser ao povo que estão errados. Colossenses 2:9 diz que toda a plenitude da divindade habita nele corporalmente.
Apaz do senhor!
A Paz do Senhor irmã Cláudia!
ExcluirÉ verdade que a palavra "Trindade" não aparece na Bíblia, assim como também não aparece a palavra "Unicidade" nem "Unicismo". Não lemos nem mesmo a palavra "Bíblia" na Bíblia. Nem "Cristianismo", "Teologia", "Soteriologia", "Protestantismo", "Pentecostalismo" ou "Reforma Protestante". Isto acontece pelo simples fato de a maioria destes termos serem meras expressões criadas posteriormente para caracterizar uma linha de pensamento já oficializada no período bíblico. Mas o fato de tais termos não serem usados na Bíblia não os lança em descrídito, afinal isto faria do própria Bíblia algo duvidoso, já que não lemos nela a palavra "Bíblia".
Também é verdade que a Bíblia toda prega um único Deus, e nisto nós também cremos. Quem faz toda a complexidade da coisa são os não-trinitários.
Você disse que os apóstolos aprenderam com Jesus a batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas batizaram só em nome do Senhor? Será que o livro de Atos está realmente nos transmitindoa fórmula batismal? O que diríamos de Atos 10:48? Podemos efetuar um batismo apenas "em nome do Senhor"? De que Senhor estamos invocando autoridade?
O que o livro de Atos nos está relatando é que os apóstolos batizaram sob a autoridade de Jesus, em nome dele e, obviamente COMO ELE ENSINOU.
Escritos do primeiro século, como a Didaquê por exemplo, apontam o batismo cristão sendo ministrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A bênção apostólica nas epístolas paulinas evidencia suficientemente o emprego da Trindade no círculo cristão.
Agora, nos traria muito fruto se você pudesse nos informar, citando fontes por favor, quais são os "muitos documentos" onde a Igreja Católica admite que antes de Constantino o batismo era efetuado somente em nome de Jesus.
Será, sem dúvida, uma informação nova para mim, já que nos dias de Constantino a Igreja estava a refutar a heresia de Sabélio, que havia recentemente iniciado um movimento antitrinitariano e propagando sua nova fórmula batismal em nome de Jesus. Era censo entre a maioria dos Pais da Igreja a doutrina da Trindade, e a Unicidade esposada por Sabélio foi rechaçada por não desfrutar nenhum reconhecimento capaz de lhe dar credibilidade.
Também esclarecendo as confusões feitas em torno de Constantino, este não adorava uma Trindade que reverenciava ao Sol, ele adorava uma TRÍADE (três deuses distintos, e não um único Deus composto por três pessoas).
Finalizando, o termo "Filho de Deus" foi empregado PELOS HOMENS no nascimento de Jesus, isto sim. Ou a Bíblia estaria errada ao dizer que Deus enviou seu Filho unigênito, afinal Jesus não era Filho até então...
Neste caso, o que diríamos da expressão empregada pelo salmista no salmo messiânico e também pelo escritor de Hebreus?
"Tu és meu Filho, hoje te gerei" (Salmo 2:7, citado mais tarde em Hb 1:5).
Ora, o livro dos Salmos havia sido encerrado séculos antes do nascimento de Jesus. E este já era chamado Filho de Deus. O que aconteceu no nascimento foi a revelação aos homens do que´já existia na eternidade passada.
Não fossem os argumentos tão pueris da doutrina unicista, talvez eu mesmo me tornasse unicista.
Sem mais.
Crer na Unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e Espírito Santo. Ela simplesmente oferece definições não trinitária para estes termos bíblicos. O título de Pai refere-se ao papel de Deus como pai de toda a criação, pai do Filho unigênito e pai de todo o crente nascido de novo. O título de Filho refere-se à encarnação de Deus, pois o homem Cristo foi literalmente concebido pelo Espírito de Deus (Mateus 1 : 18-20; Lucas 1:35). O título de Espírito Santo descreve a característica fundamental da natureza de Deus. A santidade forma a base de Seus atributos morais, enquanto a espiritualidade forma a base dos Seus atributos não morais. O título especificamente refere-se a Deus em atividade, particularmente Seu trabalho de ungir, regenerar, e habitar no homem.
ResponderExcluirPortanto, a Unicidade afirma os múltiplos papéis e funções descritos pelos termos Pai, Filho e Espírito. No entanto, diferente do trinitarianismo, ela nega que estes três títulos reflitam uma triplicidade essencial na natureza de Deus e afirma que todos os títulos aplicam-se a Cristo simultaneamente.
Os termos podem também ser entendido na revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu relacionamento familiar com o homem; Filho refere-se a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se a Deus em atividade. Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos significativos ou funções - assim como administrador, professor, e conselheiro - e ainda ser uma só pessoa no pleno sentido da palavra. Deus não define-se e nem limita-se a uma triplicidade essencial.
Como já vimos, a natureza divina de Jesus Cristo o Filho de Deus é identificado como o Pai e o Espírito Santo. Além do mais, o Pai e o Espírito Santo são identificados como um único e mesmo ser: o termo Espírito Santo descreve o que o Pai é, O Espírito Santo é literalmente o Pai de Jesus, desde que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. A Bíblia chama o Espírito Santo o Espírito de Jeová, o Espírito de Deus e o Espírito do Pai. A Bíblia atribui muitas das obras de Deus o Pai ao Espírito também, assim como ressuscitar Cristo e habitar, consolar, santificar e ressuscitar os santos.
Os que ensinam a Unicidade oferecem as seguintes explicações para passagens do Novo Testamento muitas vezes usadas para demonstrar a existência de uma Trindade.
* Referências no plural ao Pai e o Filho simplesmente fazem distinção entre a deidade e a humanidade de Cristo.
Outras referências a Deus no plural fazem distinção entre várias manifestações, atributos, papéis ou relacionamentos que o único Deus tem.
Por exemplo, II Coríntios 13:13 descreve três aspectos, atributos, ou obras de Deus graça, amor, c comunhão - e os liga com nomes ou títulos que correspondem mais diretamente com estas qualidades Senhor Jesus Cristo, Deus, e Espírito Santo. Assim também, em I Pedro 1:2 menciona a presciência de Deus Pai, a santificação do Espírito, e o sangue de Jesus.
* O batismo de Cristo não pretendia apresentar aos judeus devotos espectadores uma doutrina nova radical de pluralidade na Divindade, mas significativa a unção autorizada de Jesus como o Messias. Uma compreensão correta da onipresença de Deus dissipa qualquer noção que a voz celestial e a pomba requerem pessoas separadas.
* A descrição de Cristo do Espírito Santo com o “outro Consolador” em João
14 indica uma diferença de forma ou de relacionamento, isto é, Cristo em Espírito antes do que em carne.
* João 17 fala da união do homem Cristo com o Pai. Como um homem. Cristo era um com Deus em mente, propósito e vontade. e nós podemos ser um com Deus neste sentido. Entretanto, outras passagens ensinam que Cristo é um com Deus num sentido que nós não podemos ser, porque Ele é o próprio Deus.
Muito boa sua explicação da forma que vocês vêem as definições do Unicismo, Ricardo. Foi uma das melhores que já me apresentaram. Se a Bíblia não me apontasse exemplos que não se encaixam nesta descrição (como citei no artigo e nos comentários acima) eu mesmo iria crer.
ExcluirMas quero dar ênfase principal do que discordo em seu comentário quanto às atividades de um homem. Você afirma que um homem pode ser administrador, professor e conselheiro e nem por isto ser três pessoas. Evidente! Também não nos daríamos à tolice de dizer que o Criador do mundo, o Pai de Jesus e o Senhor dos Exércitos seriam três pessoas distintas. Assim também como sabemos que o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó não são três Deuses. A simplicidade que mora neste argumento é que o tal homem administrador, professor e conselheiro não é capaz de ser ele prórpio, seu pai e seu filho ao mesmo tempo.
continuação...
ResponderExcluir* Dizer que Jesus está à mão direita de Deus não significa uma posição física de dois seres com dois corpos. pois Deus é um Espírito e não tem um
corpo físico fora de Jesus Cristo. Tal ponto de vista seria distinguível
do diteismo. Antes, a frase é uma expressão idiomática do Antigo Testamento, denotando que Cristo possui todo o poder, autoridade, e preeminência de Deus.
* As Epístolas de Paulo incluem tipicamente uma saudação tais como: "Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”
(Romanos 1:7). Isto enfatiza a necessidade de reconhecer não somente os papéis de Deus como Pai e Criador, mas também a revelação de Deus em carne como Jesus Cristo. A conjunção Grega kai pode significar mesmo”, identificando assim o Pai e Jesus como o mesmo ser. Em passagens semelhantes, tais como II Tessalonicenses 1:2 e Tito 2:13, deve-se aplicar a lei de Granville Sharp: Se dois substantivos próprios do mesmo gênero, número, e caso são ligados com kai, e se o primeiro tem o artigo definido e o segundo não, então ambos falam da mesma pessoa.
* “O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo:” denota um relacionamento de aliança assim como " o Deus de Abraão.” Isto serve para nos lembrar das promessas que Cristo conquistou como um homem sem pecado, promessas do “Deus de Jesus Cristo,, que estão disponíveis àqueles que têm fé em Cristo.
* O kenosis de Cristo descrito em Filipenses 2:6-8 não significa que Cristo se esvaziou dos atributos divinos, como onipresença, onisciência e onipotência, senão Cristo seria meramente um semi-deus. O Espírito de Cristo reteve todos os atributos da deidade mesmo quando Ele manifestou todo o Seu caráter em carne. Esta passagem somente referem-se às limitações de Cristo imposta nEle relativa a Sua vida humana. O kenosis foi uma rendição voluntária de glória, dignidade e prerrogativas divinas, não uma abdicação de Sua natureza divina. A união de deidade e humanidade que era Jesus Cristo, era igual a Deus e procedia de Deus, mas se tornou humilde e obediente até a morte.
* A visão daquele sobre o trono e do Cordeiro em Apocalipse 5 é apenas simbólica. Aquele que se assenta no trono representa toda a Deidade, enquanto o Cordeiro representa o Filho em Seu papel sacrifical humano.
Esta segunda parte da exposição que você faz do pensamento unicista precisa de algumas pré-concepções para serem aceitas:
Excluira) para negar a doutrina da Trindade (e nada mais) todo texto bíblico que aponte para o relacionamento interpessoal na Divindade deve ser cegamente tomado como metáfora, indepentemente do propósito que o autor tivesse em mente no contexto. Pois se conseidermos que a Bíblia diz o que realmente está escrito, seremos obrigados a aceitar a triunidade de Deus.
O batismo de Jesus não era uma visão. As orações de Jesus não eram simbólicas.
Acreditar que o Jesus Cristo Homem era submisso ao Pai e o Jesus Divino não, nos leva a acreditar em dois "Jesus". Jesus não tinha duas personalidades quando homem apenas, mas o Filho de Deus (que já era Filho desde a eternidade) fez-se como um de nós, veio a ser e continha sendo homem. Temos um mediador entre Deus e nós: JESUS CRISTO HOMEM.
Ao passo que tentarmos dar resistência a uma doutrina pueril vamos fazendo uma colcha de retalhos. Veja que complicado se torna defender a unicidade quando você discorda do estado físico de Jesus ao lado do Pai. Você afirma que Jesus não está fisicamente ao lado Pai, pois o Pai é Espírito (portanto incorpóreo). Se Jesus não é incorpóreo como o Pai, como poderemos continuar acreditando que se trata da mesma pessoa?
E se o Pai é incorpóreo como teria nos criado à sua imagem num corpo?
Finalizando, eu penso que se tivermos que usar a lei de Granville Sharp, usemos com responsabilidade. Vamos lá?
"Se dois substantivos próprios do mesmo gênero, número, e caso são ligados com kai, e se o primeiro tem o artigo definido e o segundo não, então ambos falam da mesma pessoa."
E o texto analisado em seu comentário é:
"Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” .
Não creio ser necessário mostrar onde está o artigo definido da segunda pessoa nesta oração, mas o diálogo assim o pede: "(...) e DO Senhor Jesus Cristo".
DO = DE (preposição) + O (artigo definido masculino singular). Constatação básica.
Se a pessoa "SENHOR JESUS CRISTO" na frase é ligada a "DEUS NOSSO PAI" através de "kai" (ou a nossa popular preposição "e"). Sendo esta "segunda pessoa" é ligada por "kai" à primeira e É ACOMPANHADA de artigo definido, NÃO ESTAMOS FALANDO DA MESMA PESSOA. Desta forma estaremos usando a lei de Sharp responsavelmente.
b) é necessário fugir às regras hermenêuticas (mesmos às defendidas por Sharp) para negar a triunidade distinguida no batismo de Jesus. A narração do evento do batismo está revelando sim aos expectadores que Jesus é o Filho de Deus, amado dEle e em quem Ele tem prazer. Está dizendo que o Espírito Santo, procedente do Pai estava sobre Jesus, e que o Deus Filho estava humildemente reconhecendo sua humanidade ao passar pelas águas batismais. Mesmo a sua teoria da "unção autorizada de Jesus como Messias" nos favorece, pois aqui o Filho é autorizado [pelo Pai] estampando diante de todos nós que o Pai [autorizador] está agindo sobre o Filho [autorizado] através do Espírito Santo [agente do Pai].
ExcluirÉ possível entender isto de outra forma?
Sei que você é uma pessoa inteligente e que estuda a bíblia sei também que você entende a unidade de Deus e tenha ampla certeza que aceita a unicidade de Deus, logo não estaria a se aprofundar do assunto.
ResponderExcluirVocê que já é um grande pregador da unidade de Cristo percebi nas palavras incessantes ao tentar se defender de algo fatídico.
Penso se você tem ou teve algum professor e tenta se apor de controvérsia querendo provar o que para você já é visível.
Sua mente tenta materializar o seu sentimento da mais pura e sincera convicção
Tenho certeza que Deus nosso senhor está delineando seus passos, pois a sua saberia já tomou corpo de entendimento. Só falta oração orar e ação.
Há coisas na vida que lutamos e tentamos nadar contra a maré, logo temos que parar e refletir.
O fato de aceitar a trindade ou a unidade e sermos condenados não definem a salvação. A salvação é em Cristo não é mesmo?
Sei que a verdade se aflorou e tomou conta do seu entendimento e sei que o martelo da consciência esta agindo, largamos toda corrente e veremos o verdadeiro sentimento de alivio e o transbordar da alma. Pois tudo que faz, faz para você. E é isso que cristo quer o melhor para voce.
Não perca a oportunidade deixe que sua sabedoria flexione para o seu coração e o que o seu entendimento exige. Amem
Boa mudança de estratégia para um debate, Ricardo! Apelar para a emoção e para a vaidade de entendimento do interlocutor funciona muitas vezes.
ExcluirMas não é este o meu caso. Além de não estarmos aqui fazendo um debate, não me sinto envaidecido por expressar palavras que nem são minhas. O que disse aqui até agora está num livro encerrado há quase dois milênios, portanto seria muita petulância de minha parte acreditar que esta seja "minha sabedoria tomando corpo de entendimento". Mesmo assim fico agradecido pelos elogios.
Louvo o Deus por nós dois concordarmos numa coisa: só em Cristo temos salvação.
Também concordamos noutra coisa: ler e orar. Tenho feito isto nos últimos 14 anos, e realmente tem sido muito útil, para a glória de Deus.
Obrigado por estar participando, e quero abrir um parêntese e agradecer pela educação e bom senso que você tem usado nos comentários. Devo admitir que nem todos os que discordam fazem o mesmo.
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