"Tende cuidado com a vossa vida. No dia em que o Senhor, vosso Deus, vos
falou do seio do fogo em Horeb, não vistes figura alguma.
Guardai-vos, pois, de fabricar alguma imagem esculpida representando o
que quer que seja, figura de homem ou de mulher." (Deuteronômio 4:15,16 - Bíblia Ave Maria)
"E isto foi uma cilada para a humanidade: os homens, sujeitando-se à lei
da desgraça e da tirania, deram à pedra e à madeira o nome
incomunicável".(Sabedoria 14:21 - Bíblia Ave Maria - o livro não consta nas Bíblias protestantes)
Considerando a quantidade de vezes em que o Senhor Yahweh repreendeu Israel contra a confecção de imagens de escultura, não fica difícil entender que o Soberano tem completa aversão à veneração que se presta a elas.
No Sinai, Israel recebeu os mandamentos que firmariam a aliança entre Deus e o Seu povo. O segundo, dos dez mandamentos, proíbe os israelitas de fabricarem qualquer tipo de imagem de "escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo,
sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra" (Êxodo 20:4 - Bíblia Ave Maria).
Quando o povo israelita está prestes a entrar na terra de Canaã, prometida por Deus, os oráculos de Yahweh tornam a recomendar o povo a não se corromper com as práticas pagãs do culto idolatrício prestado a imagens de escultura. A reprovação do Criador em relação à devoção a estátuas é tão grande que ele proíbe explicitamente que Seu povo dedique a Ele uma imagem, lembrando-os que ninguém jamais viu uma figura que o representasse (Deuteronômio 4:15,16).
No século VI o papa Gregório Magno iniciou o uso de ícones no culto evangelístico de uma forma bem mais simplória do que vemos hoje. A intenção era evangelizar os analfabetos através das pinturas de figuras bíblicas nas paredes. A ilustração ajudaria aqueles que não liam a entender melhor o que era afirmado na pregação. Mas infelizmente aconteceu na igreja o mesmo que foi narrado no deuterocanônico Sabedoria de Salomão 14:20: "a multidão, seduzida pelo encanto da obra, em breve tomou por deus aquele que tinham honrado como homem". Resultado: os cristãos passaram a praticar a idolatria.
A má utlilização das pinturas evangelísticas despertou um sentimento entre cristãos mais conservadores que viriam a criar a Iconoclastia, movimento que visava reprovar o culto às imagens, mas no II Concílio de Nicéia, convocado pela imperatriz Irene e realizado em 787 d.C., foi declarado legítimo o uso de imagens nas igrejas. Em 813 a igreja voltou a banir as imagens, voltando a adotá-las logo em 843. A inconstância do uso-versus-não-uso de imagens na igreja acaba por refletir a insolidez do dogma da veneração de imagens.
Em 1840, um casal de lavradores encontrou às margens de um córrego um medalhão contendo a representação da Santíssima Trindade coroando Maria nos céus. Sabe-se pouco demais sobre a origem da imagem antes do achado, não se sabe quem a confeccionou nem o que a teria levado a ser confeccionada.
Acontece que, encantados pela beleza da obra, o casal e seus vizinhos passaram a rezar junto à imagem que logo ganhou uma capela e passou a ser a representação do Deus que proibiu o Seu povo de lhe representar. O medalhão de barro encontrado nas proximidades do Córrego do Barro Preto foi depois substituído por uma réplica de madeira, à qual deram o nome incomunicável (Sb 14:21).
Sim, o Deus de aparência indizível, nunca visto por alguém, é hoje representado pela imagem de um idoso senhor, cuja imperfeição biológica é estampada pela calvície.
Mesmo crendo que Deus existe eternamente em três pessoas co-iguais, seria muito pagão admitir que uma imagem composta de quatro pessoas (note a Virgem Maria à frente da Trindade) represente o único Deus!
Se esta imagem é a representação do Divino Pai Eterno, o que faz Maria nesta imagem?
Por mais que reconheçamos que esta agraciada serva do Senhor é a mais bem-aventurada entre as mulheres, elevá-la ao grau de reverência devida ao Deus Triúno é idolatria gravíssima.
Ainda que a representação da imagem fosse adequada, não poderíamos crer que o Deus que proibiu a fabricação de imagens mudasse seu parecer contra a Sua própria Palavra, a Bíblia, e agora aceitasse ser representado por uma obra feita pelas mãos de um artífice. Crer nisto é mudar a verdade de Deus em mentira (Rm 1:25), é acrescentar palavras à Palavra de Deus (Dt 4:2; Ap 22:19) e afrontar seus mandamentos.
Somente a Ele glória na igreja pelos séculos dos séculos! Amém!
Marcelo Reis.
*********************
Você poderá se interessar também por:
Idolatria: Diálogo com o Frei
No século VI o papa Gregório Magno iniciou o uso de ícones no culto evangelístico de uma forma bem mais simplória do que vemos hoje. A intenção era evangelizar os analfabetos através das pinturas de figuras bíblicas nas paredes. A ilustração ajudaria aqueles que não liam a entender melhor o que era afirmado na pregação. Mas infelizmente aconteceu na igreja o mesmo que foi narrado no deuterocanônico Sabedoria de Salomão 14:20: "a multidão, seduzida pelo encanto da obra, em breve tomou por deus aquele que tinham honrado como homem". Resultado: os cristãos passaram a praticar a idolatria.
A má utlilização das pinturas evangelísticas despertou um sentimento entre cristãos mais conservadores que viriam a criar a Iconoclastia, movimento que visava reprovar o culto às imagens, mas no II Concílio de Nicéia, convocado pela imperatriz Irene e realizado em 787 d.C., foi declarado legítimo o uso de imagens nas igrejas. Em 813 a igreja voltou a banir as imagens, voltando a adotá-las logo em 843. A inconstância do uso-versus-não-uso de imagens na igreja acaba por refletir a insolidez do dogma da veneração de imagens.
Em 1840, um casal de lavradores encontrou às margens de um córrego um medalhão contendo a representação da Santíssima Trindade coroando Maria nos céus. Sabe-se pouco demais sobre a origem da imagem antes do achado, não se sabe quem a confeccionou nem o que a teria levado a ser confeccionada.
Acontece que, encantados pela beleza da obra, o casal e seus vizinhos passaram a rezar junto à imagem que logo ganhou uma capela e passou a ser a representação do Deus que proibiu o Seu povo de lhe representar. O medalhão de barro encontrado nas proximidades do Córrego do Barro Preto foi depois substituído por uma réplica de madeira, à qual deram o nome incomunicável (Sb 14:21).
Sim, o Deus de aparência indizível, nunca visto por alguém, é hoje representado pela imagem de um idoso senhor, cuja imperfeição biológica é estampada pela calvície.
Mesmo crendo que Deus existe eternamente em três pessoas co-iguais, seria muito pagão admitir que uma imagem composta de quatro pessoas (note a Virgem Maria à frente da Trindade) represente o único Deus!
Se esta imagem é a representação do Divino Pai Eterno, o que faz Maria nesta imagem?
Por mais que reconheçamos que esta agraciada serva do Senhor é a mais bem-aventurada entre as mulheres, elevá-la ao grau de reverência devida ao Deus Triúno é idolatria gravíssima.
Ainda que a representação da imagem fosse adequada, não poderíamos crer que o Deus que proibiu a fabricação de imagens mudasse seu parecer contra a Sua própria Palavra, a Bíblia, e agora aceitasse ser representado por uma obra feita pelas mãos de um artífice. Crer nisto é mudar a verdade de Deus em mentira (Rm 1:25), é acrescentar palavras à Palavra de Deus (Dt 4:2; Ap 22:19) e afrontar seus mandamentos.
Somente a Ele glória na igreja pelos séculos dos séculos! Amém!
Marcelo Reis.
*********************
Você poderá se interessar também por:
Idolatria: Diálogo com o Frei
Nenhum comentário:
Postar um comentário