O interessante enquanto caminhamos é que não são as grandes pedras que nos atrapalham de verdade. Elas nos incomodam, geram transtorno, nos obrigam a fazer percursos inesperados, mas acabamos dando a volta e não caímos por sua causa.
Quando vemos uma grande pedra nem ao menos cogitamos enfrentá-la. Fazemos o contorno, damos a volta e seguimos em frente.
São as pequenas pedras que nos fazem derrapar nas curvas. Talvez por não arrogarem importância é que não nos preocupemos tanto com elas. Nos esquecemos de que as pequenas pedras mesmo sendo pequenas, são mais numerosas.
Não são os grandes problemas que destroem os lares. Filhos drogados, dívidas intermináveis, cônjuges entregues aos vícios, enfermidades e tantos outros problemas pedem muito a nossa atenção e, com isso, procuramos socorro na presença do Senhor. Quando pedimos Seus cuidados estamos demonstrando esforços para nos desviar das grandes pedras.
Os pequenos problemas, os mais insignificantes, mesmo sendo pequenos são mais numerosos. Eles não nos chamam a atenção, e são quase invisíveis. Sorrateiramente nos desequilibram e nos levam à queda que nenhum grande problema foi capaz de levar.
As pequenas desavenças, a desconfiança, a falta de cordialidade, a indiferença!
São como as pequenas pedras... Muitas e insignificantes... Tantas que não se pode contar...
Não caimos facilmente diante de uma grande tentação, diante de um pecado tenebroso. Mas nos acostumamos aos pequenos pecados, chegamos a pensar que não sejam mais pecado até estarmos vivendo em plena iniquidade.
Se nos colocarmos sob os cuidados de Deus diante de qualquer tipo de problema, independentemente do tamanho da pedra, "Ele dará ordem a teu respeito (...) para que não tropeces com o teu pé em nenhuma pedra" (Sl 91:11-12).
Quando nos sentimos no controle é que nos afastamos dos cuidados. Quando demonstramos excessivamente independência e autossuficiência acabamos rejeitando a soberania da vontade do Senhor que, além de remover as grandes pedras, nos dá equilíbrio sobre as pequenas.
O Espírito de Deus continua convidando-nos a estar no esconderijo do Altíssimo, em descanso à sombra do Onipotente para que estejamos seguros debaixo de Suas asas.
Não importa que caminhos tenhamos tomado, se o das grandes ou das pequenas pedras... As mãos do Senhor nos sustentam, mesmo depois da queda elas nos levantam e nos fortalecem.
Ouvimos ainda a Sua voz a nos dizer: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça". (Is 41:10)
Marcelo Reis.
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